18 de abr. de 2010

Fran in Wonderland




Essa semana estreia o mais novo filme de Tim Burton, o diretor fantástico e inventivo que dirigiu Edward – Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Batman, Sweeney Todd, A Noiva Cadáver, entre tantos outros.

E o filme da vez, todos sabem, é Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland).

Gostaria de estar lá... na estreia. Mas sinto que vou me estressar com as filas, a demora e o cinema lotado... então provavelmente vou segurar minha ansiedade e irei em um outro momento...

O problema de ir para o país das maravilhas (e, acreditem, estive lá recentemente!) é ter que voltar sem aviso prévio ou qualquer notificação.

Mas Alice tem a possibilidade de voltar para Wonderland... nessa versão de Burton, nossa protagonista não é mais uma criança. Já é adulta e volta para o país (do qual ela se lembra vagamente) onde esteve quando criança... tudo para fugir de uma situação, a qual ela não quer encarar.

Já ouvi dizer (e creio que seja verdade) que quando você não sabe o que quer fica difícil conseguir atingir qualquer objetivo... por outro lado, quando não se sabe o caminho, qualquer lugar serve... Wonderland é só um detalhe.

De fato, não sei o quero... não queria, mas caí no buraco, segui o coelho branco, e estava atrasadíssima...

Sem aviso... sem explicação... me mandaram de volta...

Mas, se eu não queria, não deveria estar feliz por estar de volta? Pois é... não foi assim... Wonderland, com todas as suas viagens para dentro de si mesmo, faz estragos, lhe traga, lhe drena, com uma força tão incomum... fica difícil não querer estar lá, apesar de todos os ganchos... e traumas...

Bem... vamos conferir essas aventuras... as da Fran... e as de Alice...

I found myself
In Wonderland
Get back on
My feet again

Is this real?
Is this pretend?
I'll take a stand
Until the end
I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - I won't cry

Avril Lavigne (trilha do filme Alice no país das maravilhas)

11 de abr. de 2010

Bust in the door and take me away



Algumas coisas mudam com o tempo… e com o melhor que provamos…
Deixe-me ver se consigo explicar...

Quando você mora numa casa pequena, aquele é o seu universo e está bem daquele jeito... quando você muda para uma casa maior, mais bonita, num bairro melhor, você se pergunta como morou tanto tempo numa casa inferior...

Assim é a vida...

Tenho descoberto muito disso em mim... e me surpreendo comigo mesma...

Por exemplo... não gosto mais de chocolate. Sério... Esse dias, por pura e total gula, comi uma barra de chocolate normal... parecia açúcar pra mim...

Mas um bom chocolate amargo, daqueles 70% cacau, da Kopenhagen... nossa... tudo de bom. E aquele da Lindt, 85% cacau? Maravilhosos! Comprei algumas caixas quando passei no Free Shop do aeroporto e penso que preciso viajar novamente só para usufruir dessas maravilhosas, fininhas e suculentas barrinhas.

Mas não consigo mais comer um sonho de valsa... incrível... porque eu era viciada.

Outra coisa que reparei foi meu momento soninho... hora de dormir... não consigo mais dormir em um colchão normal depois de experimentar o colchão de molas, de casal, numa cama box. Que delícia! E, de quebra, tem o lençol de 200 fios... nunca pensei, sério mesmo, que um lençol de 200 fios fizesse tanta diferença. Mas faz... acreditem em mim. Meu desejo agora é adquirir um cobertor daqueles fofinhos... imagine... no inverno deve ser fantástico! Um sonho...

Então... esse post até parece de uma pessoa fresca, burguesinha... hahahaha... mas quem me conhece, sabe que estou longe disso.

Minha família é super simples, descendentes de italianos que amam pão, massas, molhos... e amam reunir a família em torno dos “nonos”... além de um vinho tinto seco, óbvio... e eu cresci assim, sem grandes frescuras.

Mas meu lado libriano me impele a gostar das coisas boas da vida... e se eu puder usufruir delas, como fruto de meu trabalho – e como trabalho – por que não?

Outra descoberta são os vinhos e demais bebidas destiladas... em Bauru, durante a faculdade, tomava vinho chapinha, ou aqueles de garrafão, nos luais que fazíamos no Vitória Régia... bons tempos... o vinho chegava a manchar o copo... hilário...

E as vodkas... Balalaica misturada com soda... meu Deus... não sei como meu fígado sobreviveu...
Hoje, meu corpo não suporta vodka... nem Absolut... e vinho... tem que ser um bom chileno, no mínimo... que adoro tomar em boa companhia... sem manchar a taça.

Adoro um bom Jack Daniels também, com água de côco de preferência... ou ainda uma caipirinha de saquê...

E por falar em saquê... troquei as comidas italianas pela comida japonesa, que descobri graças a minha amiga japa Cíntia... justo eu, que sempre desgostei de peixe... hoje sou apaixonada... principalmente salmão... no sashimi ou de outro jeito...

É pecado gostar daquilo que é melhor... o melhor? Não é não...

Quem dera todo mundo pudesse ter a chance de descobrir o melhor... e olha que eu sinto que ainda nem comecei e tem muito ainda para eu descobrir...

E lá vem meus P.S.s...

P.S. 1 – Uma alegria, de borboletas, invadiu meu final de semana... reacendeu e entrou na minha tarde vazia...

P.S. 2 – Eu tenho um amigo, que está longe, mas que eu amo há anos, de paixão... a melhor pessoa do mundo, o melhor coração do mundo... que eu morro de saudade... essa semana falei com ele... que alegria! Cassy... te adoro pra toda vida!



P.S. 3 – Esses dias atrás também falei com uma amiga que não falava há tempos... Denise... minha companheira de pitangas e descontrol... rs... adorei falar com ela... e matar a saudade.
Nostálgico...

“Comparisons are easily done
Once you've had a taste of perfection
Like an apple hanging from a tree
I picked the ripest one
I still got the seed
(…)
Cause when I'm with him
I am thinking of you
Thinking of you
What you would do if
You were the one
Who was spending the night
Oh I wish that I
Was looking into your...
Your eyes
Looking into your eyes
Looking into your eyes
Oh won't you walk through
And bust in the door and
Take me away”
Katy Perry

4 de abr. de 2010

Can we fast-forward to go down on me?


Please… já passou da hora. Já demorou demais.
E o que acontece?

É você mesmo... wake up!
Venha ver como está tudo do jeito que você quer.
Imagine quantos dias e noites estamos perdendo simplesmente porque você teima em não chegar.
Por que faz isso? Não vê que está perdendo tanto quanto eu?
Mas se você não vier, paciência... vou continuar por aqui...
A vida não terá as mesmas borboletas, mas virão outras.
Sei que seria bem melhor se fossem as suas borboletas... tenho certeza que a cor da manhã seria mais intensa...
Talvez seja esse o problema... medo de ser pleno... parece demais para seres humanos tão imperfeitos.
Na minha total imperfeição, eu tento aperfeiçoar tudo em mim, não sei pra quem... ou melhor, sei... é pra você!
E você é... amor próprio, é expensive taste, é seguro de si, é um macaquinho no sótão... mas anda distraído.
Ah... quer saber? Enquanto você se distrai tanto... eu me distraio aqui... quem sabe, nessa distração total, a gente não se atrai?
Espaço é o que não falta... nem muitas borboletas!

P.S. 1 – Coelhinho da Kopenhagen trouxe um ovinho amargo pra mim... hahahaha...
P.S. 2 – Post total falta de assunto...
P.S. 3 – E pensar que quase escrevi sobre a teoria de Ferdinand Tönnies sobre opinião pública... não precisa pegar as facas... não vou publicar isso...

“Stop there and let me correct it
I wanna live a life from a new perspective
You come along because I love your face
And I´ll admire your expensive taste
And who cares divine intervention
I wanna be praised from a new perspective
But leaving now would be a good idea
So catch me up on getting out of here”
Panic! At the disco