Hoje a pauta tem três assuntos...
Primeiro, não poderia deixar de falar dos Nardoni... o que a imprensa é capaz de causar na opinião pública, me deixou estarrecida. O julgamento virou a atração do ano... deu mais “ibope” que o show da Beyoncé.
Não estou aqui fazendo papel de advogado do diabo ou defendendo os culpados. É óbvio, é claro e é incontestável que eles são os culpados. Mas quantas Isabellas não existem, existiram e existirão sem que tenham tal público clamar por elas? E quantos casos como esses ficaram impunes? Quantos não tiveram o agendamento da mídia? São muitos, certamente...
E devo salientar que o mérito dessa exposição toda devemos ao promotor Francisco Cembranelli, que, desde o primeiro momento, não teve medo de se expor e trouxe toda a opinião pública para o seu lado. Senhoras e senhores, aplausos para ele!
E... The end!
Agora vem a parte cultural...
Assisti a dois filmes esse final de semana... e quero comentá-los.
Ele não está tão a fim de você, de Ken Kwapis, com um elenco estelar, que inclui Ben Affleck, Jennifer Aniston (a eterna Rachel), Drew Barrymore, Jennifer Connelly e Scarlet Johansson, entre outros atores tão bons e bonitos quanto, mas que não sei o nome, é um filme sessão da tarde chuvosa total...
Mas para mim, especialmente, foi uma injeção mais potente que Lexotan. Estava precisando dessa injeção, mais do que Chico Buarque, mais de chocolate, que estou há 40 dias sem comer... oba... posso voltar agora, já que é Páscoa.
E voltando ao filme... é um tapa na cara. Parem de arranjar desculpas para relações que não estão acontecendo. Clichê? Pode ser... o que importa mesmo é injetei o conceito clichê dentro de mim e, assim, vou encanar menos... Mas bem que eu precisava de um Alex na minha vida...
Assisti também ao último de Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios. Bem Tarantino... até com a música Western e parênteses repentinos, que lhe são peculiar. Dividido em capítulos (dessa vez numa ordem cronológica), o filme mostra a França ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Nesse cenário, um grupo de soldados americanos judeus, conhecidos como Bastardos, infernizam a vida dos nazistas, matando a sangue frio e arrancando parte do couro cabeludo de qualquer soldado nazista que simplesmente apareça (lembra a cena da morte de O-Ren em Kill Bill). Muito sangue e violência, típicos de Tarantino, mas com o toque cool de um gênio do cinema. Um dos melhores...
Por hoje é só pessoal...
P.S. 1 – Vinho chileno é uma delícia...
P.S. 2 – Não aguentei e já comprei a trilha sonora do filme Almost Alice... boa demais!