18 de set. de 2011

Num dia ensolarado, eu fui ao museu…




Como todos bem sabem, eu estive em Recife dias atrás, para participar do Intercom. Foi ótimo, por vários motivos, entre eles porque fiquei longe do frio e do estresse... dar um tempo do trabalho me fez um bem enorme...


O Congresso foi excelente. Vi trabalhos interessantes, revi pessoas queridas, estive com pessoas bacanas e passei por provações também. Mas essas provações são aquelas que nos ajudam a melhorar e a evoluir.




Mas o que quero relatar aqui é que no meu “dia de folga”, o feriado ensolarado de 7 de setembro, eu fui... fazer um passeio histórico em Olinda e ao museu – o Instituto Brennand. Museu num dia bonito desses? Foi o que ouvi da maioria das pessoas... afinal, eu deveria ter ido para Porto de Galinhas...


Bem, vamos falar do passeio. Nos outros dias em Recife, eu caminhei pela praia antes de ir para o Congresso (praia quase vazia) e descobri que morar em frente ao mar é qualidade de vida. Como faz bem. Também fui ao Recife Antigo e conheci a cidade que nasceu em meados do século XVI, com todos os destaques das ruas e do Marco Zero.

Em Olinda, patrimônio cultural da humanidade, tombada pela Unesco em 1982, o conjunto arquitetônico que se vê nas ruas e ladeiras, especialmente no Alto da Sé, é fantástico e imperdível.





E, finalmente, o Instituto Brennand, que tem uma réplica de um castelo medieval que abriga obras de arte maravilhosas e uma das mais importantes coleções de armas do mundo.



Vamos pensar: Porto de Galinhas... deve ser o paraíso na Terra (será?). Mas no feriado, quente, com sol, imagine a quantidade de pessoas que estariam lá. Gente de tudo quanto é jeito, lotando e sujando a praia, sem educação. Praia em um feriado transforma as pessoas em trogloditas. Vai por mim...


O atendimento: lotada a praia, claro que seríamos mal atendidos, pois os funcionários não dariam conta.

Traduzindo: estresse, mau humor, areia, trânsito, buzinas, falatório, sujeira... o paraíso na Terra se transforma em inferno.

Museu num dia desses? Bem, quando as pessoas estão cada vez mais deixando de lado a cultura de nosso país, se transformando em trogloditas, intolerantes, por quase nada... sim, museu me pareceu mais adequado.

E hoje, mais tarde, vou para a rua, sair... para ver, como diria Martha Medeiros, o que a vida me oferece.