8 de out. de 2009

O Diabo veste VR


E eu tenho trabalhado para ele...

Tenho me sentido como a Andy, assessora (na verdade, jornalista!) de Miranda Priestly, editora-chefe da revista Runway, no filme O Diário Veste Prada.
Miranda é ícone naquilo que faz... ninguém é melhor do que ela. Tem uma legião de fãs, de puxa-sacos e de pessoas ao seu redor se desdobrando em mil para fazer o melhor trabalho... sem conseguir jamais, lógico!
Andy começa a trabalhar pra ela e enlouquece... zilhões de coisas para fazer, tudo ao mesmo tempo agora, e nada nunca está bom o suficiente... mas ela vai, aos poucos, conquistando a confiança e, de certo modo, a admiração da chefe diabo...
No entanto, enquanto isso... Andy muda, se transforma numa mulher muito mais bonita, interessante e vai, ao mesmo tempo, perdendo a sua própria vida, vai se transformando numa máquina de trabalhar, workholic... respirando e vivendo o trabalho... esquecendo-se de viver somente...
Às vezes fico me perguntando se estou ficando assim... e estou... esquecendo de mim mesma... perdendo aulas, deixando de escrever minhas crônicas, deixando de estar com pessoas queridas, deixando de estudar, de fazer os testes que queria fazer, de fazer o mestrado... adiando sonhos, adiando idas ao cinema, ao teatro, ao museu... deixando de festejar... mas isso aqui está triste... e eu não estou triste... só estou me questionando.
E ficando sempre dividida... libriana... dividida entre coração e coração...
E pode ser bom... questionar, mudar, reverter situações... ou usar a própria situação para ser mais, aprender mais... só não quero mais perder tempo...
E quem sabe o diabo, assim como Miranda, nem seja tão diabo assim... seja apenas uma pessoa que precisa correr atrás felicidade... que não está tão ali... e para isso, afeta quem está...
De repente, bastam alguns chacoalhões...

23 de set. de 2009

Sol em Libra... que venha minha primavera mais feliz!


Pisei em Libra. O Sol entrou no meu signo e saio do meu inferno astral... que venha!
Aí me perguntam como é um libriano... libriano é todo coração, é todo charme, é todo justiça, é todo sentimento...
Libriano preza a elegância... e, por ser assim, acaba sendo muito exigente, consigo mesmo e com o outros. E derrete corações... e se deixa derreter...
É impulsivo, teimoso, indeciso... mas quando decide, saia de perto, porque é aquilo e ponto final... custe o que custar... mesmo que seja uma sandália maravilhosa da Arezzo que, dessa vez, você sabe bem que quer, e qual quer... e custa uns R$ 300... nem é tanto, é? Brincadeira... mas um libriano é assim...
Regido por Vênus – as mulheres são de lá, certo? Por isso, somos charmosos, elegantes, sensuais, graciosos e bem humorados... e humildes, claro.
Enfim... sou um deles... sou um libriano.
Sou apaixonada... apaixonada pelo ser humano, por quem eu sou, por pele, pelas alegrias, tristezas, montanhas-russas... vida, enfim...
Quero estar aqui, bem onde estou, buscando sorrisos, enigmáticos ou não, amando, errando, pecando, perdoando, sendo perdoada, seguindo, buscando, sendo e querendo... querendo sempre... e fazendo valer a pena cada segundo.

“Prometo te querer

Até o amor cair

Doente, doente...

Prefiro, então, partir

A tempo de poder

A gente se desvencilhar da gente.
Depois de te perder,

Te encontro, com certeza,

Talvez num tempo da delicadeza,

Onde não diremos nada;

Nada aconteceu.

Apenas seguirei

Como encantado ao lado teu.”
Chico Buarque

16 de set. de 2009

Saudade... que dor e delícia é essa?


Existem tipos diferentes de dor... a dor física – dói também... sabe aquela batidinha leve no cotovelo, que nem parecia que iria doer tanto, mas parece uma cirurgia de cérebro sem anestesia? Essa é a dor física...

Mas pior do que a dor física é a dor emocional... por exemplo, a dor da saudade... pode ser saudade de um tempo, da infância, da família que está longe, de colo de mãe, de bolinho de chuva, do cheiro de terra molhada, da lua cheia e de um céu estrelado... mas dói muito... mais do que a topada no cotovelo, a dor da ausência de alguém que não deveria estar ausente...

É saudade da pele, do cheiro, do gosto... saudade da presença, mesmo estando logo ali... saudade de borboletas, saudade de campainha... eram dias sem ver, mas sabia que cedo ou tarde estaria ali... cedo ou tarde os trens subiriam os trilhos novamente e o eixo da Terra voltaria para o lugar certo. Sabia que o sentimento continuava ali... e continua... mas agora resta a saudade, não consentida... de algo que se vai para deixar um vazio no lugar... e não se sabe como preenchê-lo.

Saudade é não saber... não saber quando o sentimento vai voltar para dentro de você... é não saber quando a felicidade vai pegar a sua mão de novo e fazê-la voar... é não ter certezas... é não saber o que fazer com o que você é... com o que sente e vem tão forte e fundo e soa tão bom... Saudade... é não saber o que fazer com as lágrimas, com as músicas, com o quarto, que era tão pequeno e agora não acaba mais... com o pensamento...

Clarice Lispector, em toda sua grandeza e sabedoria, já dizia que “saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda (...)”. É isso...

E então nada fica mais forte do que nosso desejo... na luta entre o cérebro e o coração, em mim o coração ganha de lavada...

Está tudo planejado dentro de você... tudo acertado... apesar da saudade... a cabeça já sabe o que dizer e fazer... mas aí... aparecem as borboletas... assim de repente... entram pela porta da frente, preenchem o vazio e adeus planejamento. Os neurônios desligam completamente... e você só fica inebriada com um único gosto...

Derrete-se, consome-se, entrega-se... e ganha um sorriso enigmático nos lábios e um dia mais e mais feliz... não... eu não quero ter as rédeas de nada... eu quero mesmo é ser feliz... e não sentir tanta saudade...

E espero que um dia ninguém me julgue por ter feito tudo, tudo, tudo com o coração...

Remissão
Naquele dia fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoada para sempre não sei de quê.
Mário Quintana

10 de set. de 2009

Expectativa...

... é quando você se abre toda... uma vontade, um bem-querer, um todo, completo, se apossa de você... você quer... e muito... e vem a água fria...

Como pode sentimentos tão divergentes, diversos, distintos habitarem o mesmo coração?
Eu pensei que tudo já estava acertado dentro de mim... mas não estava... e quando saiu, eu chorei... e me agarrei a um abraço que não teve fim... pelo menos dentro de mim... comecei um ritual... e dói também...
E torna-se um souvenir, uma lembrança de uma época bonita que foi vivida... que passa a ter um valor inestimável... passa a fazer parte de nós...
E abrir mão de algo que nos é tão caro, que se entranhou em nós e que só com muito esforço é possível libertar... dói também...
É uma dor quase imperceptível... mas nos confunde... e de repente vem a tona... porque o que se vai é aquilo que nos justifica como seres humanos, que nos coloca dentro das estatísticas... eu amo, logo existo...
É dizer adeus a si mesmo...
Eu ando mesmo à flor da pele... e minha pele tem sim o fogo do juízo final...
Tomei decisões, e doeu também. Achei que estava preparada, mas não estava... ainda está em mim...
Tentava decidir o meu destino, mas eu sabia que ele já estava traçado. Era como jogar uma moeda para cima e vê-la cair sempre do mesmo lado, como apostar numa roleta viciada que sempre cai no mesmo número. Eu nem joguei e perdi... e apostaram todas as fichas...
Mas não imaginei que seria assim... imaginei a intensidade, o beijo doce, nossas peles, a sina de cinema, a manhã mais bonita, a pedra mais alta... imaginei uma vontade, um desejo... um esforço... imaginei alegria, borboletas, que talvez não voltem, ou não sejam mais tão coloridas... mas eu imaginei...
Imaginei um sorriso, um abraço, um retorno de mim mesma... que entre tudo que está errado... eu fosse o mais certo...
... mas talvez tenha imaginado demais e sozinha...
... às vezes me preservo... normalmente me suicido...

2 de set. de 2009

Viver até a última gota


Eu já disse essa frase aqui um zilhão de vezes... mas não custa ressaltar...

Não consigo entender vida morna, empurrando com a barriga, feijão com arroz, trivial... para mim, a vida tem que ter intensidade, paixão, calor... tem que ser feliz na plenitude...

Tem que ser acordar e achar o dia lindo, o sol mais brilhante... caçar um canto de passarinho... sorrir... e pensar, com a força de todo o seu ser... como vale a pena estar aqui...

Tem que ser uma música de Teatro Mágico... ou Chico Buarque... ou U2... ou Alanis... ou qualquer outra música que realmente invada seu coração...

Tem que sentir... em toda sua alma... borboletas devem sempre povoar o estômago... o frio na barriga deve sempre estar lá... junto com o cheiro de pipoca... de lavanda... de banho tomado...

O ar deve estar doce... o caminho, árduo... porque as pedras devem sempre estar lá... senão qual seria a graça?

As janelas devem sempre estar aberta... às vezes entram urubus... mas pássaros coloridos, cantarolando, felizes... em revoada... também vêm...

Eu nunca vou me conformar com o meio-termo... com a falta de paixão... eu não quero ser santa...

Eu quero me apaixonar... perdidamente... eu quero um beijo de cinema... eu quero mais é ver, sempre, o que está me chamando lá fora!

E... achei num caderno antigo coisas escritas que não sei de onde vieram... mas gostei... se não me engano, peguei num filme... e vai aí, com algumas adaptações... para mostrar que tenho também minhas dores... mas passo por cima delas em menos de 24 horas... porque não tenho tempo a perder...

“Eu sei o que é se sentir o ser mais insignificante, pequeno e patético da humanidade. O que é sentir dor em partes do corpo que nem sabia que existia. E de quantas vezes mudei de penteado, ou em quantas academias me registrei, ou quantos copos de Chardoney tomei com minhas amigas [muitas vezes sozinha mesmo].
Por que continuamos deitando todas as noites, repassando todos os detalhes e perguntando o que fiz de errado? Como pude ter interpretado mal? E como pude pensar que era tão feliz?
Às vezes, inclusive, cheguei a me convencer de que ele veria a luz e se apresentaria à minha porta.
E, depois de tudo isso, ainda que essa situação dure algum tempo, vou a um lugar novo e conheço pessoas que me fazem recuperar o amor próprio e vou recompondo a alma, pedaço por pedaço.
E toda essa época difusa, esses anos de vida que desperdicei, também terão desaparecido...”

19 de ago. de 2009

E... aconteceu!

“Não é o fim do mundo
É só o fim de tudo que fomos nós”


Depois de 14 dias sem sequer se tocarem, a tendência é que tudo se acabasse... segundo as teorias de não sei quem, duas semanas de distância são suficientes para se esquecer, para acabar, para arrancar pela raiz... e tudo caminhava conforme o planejado. Não estava fácil... mas estava tudo combinado dentro dela mesma.


Mas quando os ombros se tocaram, numa fração de segundos, uma revoada voltou dentro dela. Se tudo parecia nada, agora era tudo novamente. Ela sentiu um arrepio intenso percorrer todo seu corpo e desejou intensamente que o mundo parasse de girar ali... não parou... a vida seguiu o curso... e o cerco continuou fechando, fechando, devagar sobre os dois ombros. Eles sentiram que o peso estava-os levando pra baixo... para o fundo... e o fundo era sombrio. E foi uma fração de segundos. E mudou o eixo da terra onde ela estava fincada.


E quando os segundos correram, e correram tão rápido, depois do caos... ela desejou uma injeção forte e potente de Chico Buarque... direto na veia...




“Meu sangue errou de veia e se perdeu”


Foi tão difícil... ela queria fazer... mas o coração não deixava... ela queria mostrar o quanto aquilo mexia com seus sentimentos... mas doía... doía olhar para ele, seu rosto iluminado... e dizer...


“Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus”


E não havia como ser mais de outro jeito... só Chico mesmo para entender...


“Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.”


... apenas seguirei como encantada ao lado seu...

13 de ago. de 2009

Eu também não gosto...


No post anterior faltou muita coisa que também não gosto... e muitas que amo... na verdade, tenho uma versão completa... mas é melhor preservar a minha imagem...

Na verdade, hoje estou sem inspiração para escrever... espero não decepcionar muito...

Com essa história da nova gripe, eu acabei até me influenciando. E olha que eu estava “nem aí”... acredito que o pânico só piora as situações. Por isso, como bom beija-flor, fiz a minha parte e fiquei sossegada. Afinal, a gripe comum matou muita mais pessoas e ninguém comenta.

Então, eis que surge uma dor de garganta... não comentei com ninguém, mas confesso que apavorei... pensei na tal gripe... e não pensei nas consequências da doença. Mas sim no fato de virar uma leprosa... sequer poderia sair de casa... as pessoas não iriam mais querer chegar perto de mim... fiquei pensando...

Mas olhei o site da Anvisa e percebi que sequer estava gripada... era uma simples amigdalite. Ou seja, dor de garganta...

E ao pesquisar meus chakras... eureka... percebi que era isso... meu chakra da garganta estava sub-ativo.  Engoli tanto sapo, deixei de falar tantas coisas que precisava falar, que machucou... aí... garganta...

Mas já está passando...

Por hoje é só, pessoal!

 

I am the highway (Audioslave)

Pearls and swine bereft of me


Long and weary my road has been


I was lost in the cities

Alone in the hills


No sorrow or pity
for leaving
I feel

 

I am not your rolling wheels


I am the highway


I am not your carpet ride


I am the sky

 

Friends and liars
don't wait for me


Cause I'll get on
all by myself

I put millions of miles


Under my heels


And still too close to you
I feel

 

I am not your rolling wheels


I am the highway


I am not your carpet ride


I am the sky


I am not your blowing wind


I am the lightining


I am not your autumn moon


I am the night

5 de ago. de 2009

Eu não gosto de terças...


Eu não gosto do bom senso... nem dos bons modos...

Mas eu não gosto mesmo é das terças-feiras... dia sem graça, com gosto amargo... pior do que domingo...

Gosto de todo o resto... mas as terças são insanas, saudosas, impossíveis, incompreensíveis...
Eu não gosto de leveza, de “bons dias” no café da manhã, eu nem gosto de café da manhã... eu não gosto de mosquito, de inseto... não gosto...
Eu gosto mesmo é da força bruta, das pancadas, dos apertos, dos tapas... das queimaduras, na carne... profundas, suadas... dos palavrões... eu gosto mesmo é dos choques... e de jantares... mais do que café da manhã.
Eu não gosto de carinho sem propósito... de pedidos, solicitações... de mão leve... eu gosto de puxada no cabelo, arranhões, vinda sem aviso... invasão... eu não gosto de selinho, de beijo esquimó... eu gosto mesmo é de boca... beijo na boca, molhado, cheio de língua e saliva... lábios entrelaçados... mãos, braços, pernas... tudo entrelaçado...
Eu gosto dos que ardem... daqueles que agem, que acontecem... não gosto de espera, de passividade, de gente se arrastando pela vida... eu gosto de atitude... de ação... de olho no futuro... de alegria... sorrisos... espertezas... perspicácia... eu gosto de gente que é foda... eu gosto daqueles que não passam pela vida simplesmente.
Eu não gosto de lamentos... de lamúrias... de visões deturpadas... de gente que ri sem motivo... que finge felicidade... eu gosto de quem é realmente feliz... com todos os contras da vida... com toda a maré...
Eu não gosto de insônia... de nada para fazer... de rolar na cama... gente chata... eu gosto de sono pesado depois de rolar na cama, de pernas bambas, eu gosto de ficar quebrada, de sonambulismo... roncos... da noite toda...
Eu gosto de cheiro, de suor, de fluídos... da dor... do prazer... do pecado...
Eu não gosto de meia-boca... de feijão com arroz... de lagartas... eu gosto é de revoadas de borboletas... todas juntas... intensas, pegando fogo dentro de mim...
Que paraíso, que nada... eu gosto mesmo é do inferno, do purgatório, do juízo final!

29 de jul. de 2009

Subi... na pedra mais alta!

Conforme prometido, vou contar o resto de minha viagem... chegando em MachuPicchu...

Dia 12 – Rumo ao ponto mais alto da viagem, acordamos às 3h da manhã (ninguém merece). De van, seguimos para Ollantaytambo, onde pegamos o famoso trem... com direito a chá de coca e tudo mais. A viagem de trem é linda... cênica! Beirando o rio Urubamba, subimos rumo a Águas Calientes. Nem sinal de MachuPicchu... nada... nem uma pequena ruína.
Chegando na cidade, minha decepção foi enorme... chuva... torrencial... como assim? Em julho não deveria chover em MachuPicchu... NÃO!!! Coloca capa de chuva, toma chuva, fica ridícula... fazer o que? Subimos... mais 40 minutos de ônibus... e ainda nenhum sinal da cidade das nuvens... MachuPicchu realmente se esconde... não foi à toa que os espanhóis não encontraram a cidade. Ainda bem!
Depois de algum tempo, a chuva cessou e o sol (o famoso sol) se fez presente... e MachuPicchu se abriu linda, aos nossos pés! A sensação é inexplicável, impressionante... tive vontade, de fato, de chorar... aquilo não existe... e se existe não foi feita por humanos... impossível.

A vista é simplesmente espetacular... logo que se entra no local... com o Huayna Picchu ao fundo... MachuPicchu é a enevoada cidade perdida dos incas, que fica no colo da famosa montanha ladeada pelo vale Urubamba... encoberta, escondida. Escapou de ser saqueada e destruída porque os espanhóis nunca a encontraram (entendo perfeitamente o porquê!) e o refinado trabalho dos incas ali continuou intacto, mesmo com o passar dos anos. Em 1911, o arqueólogo Hiram Bingham encontrou o local, com a ajuda de agricultores locais. Embora coberta pela selva havia séculos, Bingham quase caiu das pernas e descreveu aquela visão como surpreendente.
Entramos nas ruínas, depois de subir, descer, andar... e vimos um a um os templos e monumentos e toda aquela beleza e construção inexplicável... as construções foram feitas com extrema perícia: blocos de pedras encaixados com precisão, sem uso de argamassa ou qualquer outro tipo de cola. Um verdadeiro quebra-cabeça. Conhecemos a Praça Sagrada, as Três Ventanas, o Intihuatana, a Cabana do Guardião, as Fontes, a Rocha Funerária, o Templo do Condor... enfim... se eu fosse explicar cada um deles, daria para escrever posts para o ano inteiro... cada um tem uma história fantástica e uma construção fantástica... Mas o Templo do Sol é o mais sublime de MachuPicchu. Construído sobre uma grande rocha polida, suas paredes seguem uma curva natural. O muro em todo seu perímetro se inclina para dentro. É a única construção redonda da cidade. O local era um observatório de astronomia, no qual astrônomos incas conseguiam dados sobre os ciclos agrícolas pela posição das constelações e pelos solstícios... ou seja, pela forma como o sol entrava nas janelas, através do portão do sol... localizado a milhas e milhas dali, no alto de uma montanha... incrível... eles simplesmente sabiam o dia do ano por causa dessa construção.
Poderia contar muito mais... mas preciso continuar a viagem...

Dia 13 – rumamos para Puno... no caminho de nove horas de viagem, paramos em várias cidades... foi muito bacana... paramos em Andahuaylillas, em Raqchi, onde tem um sítio arqueológico, almoçamos em Sicuani, ao som de peruanos e suas flautas, paramos aos pés da Cordilheira dos Andes (olha a neve!) em La Raya e vimos um museu pré-inca em Pukara. Finalmente chegamos em Puno, onde jantei alpaca com bacon ao molho de mirtas (ou algo do tipo...). Cidade com um trânsito maluco...


Dia 14 – fomos navegar no Lago Titicaca, o lago mais alto do mundo, a 3.800 metros acima do nível do mar... lindo!

Primeira parada foram as Islas Uros. O povo Uros vive em ilhas flutuantes perto de Puno, que parecem imensos ninhos de palha, construídas pelo próprio povo Uros com totora... é como viver entre a água e o céu. Há mais de 40 ilhas feitas com camadas de totora sobre torrões de raízes. O povo nos recebe muito bem, com festa e música... e conhecemos suas casas, feitas de palha, mas com TV, e navegamos em seus barcos de totora... bacana...
A segunda parada foi a Isla Taquile... o azul profundo do lago é a imagem mais marcante dessa ilha, que me fez passar mal de tanto subir... aqui subimos mais do que em Ollantaytambo... 545 degraus, segundo soube... que puxa! Almoçamos nessa ilha e vimos danças típicas... cerca de 50 famílias quéchuas vivem ali, com crenças e costumes muito interessantes...
Voltamos para Cusco à noite... e enfrentamos a cilada dessa viagem... uma viagem péssima, com um entra e sai do ônibus em todas as cidades do caminho e, por fim, o furto da câmera do Émerson... triste, triste... perdemos muitas fotos lindas... quase todas as minhas...

Dia 15 – Em Cusco, depois de uma noite sem dormir, com idas à delegacia... fomos a dois museus da cidade e, à tarde, fizemos o City Tour... fomos ao museu Qoricancha, o mais bacana, depois Saqsayhuaman, o local onde tem as maiores pedras incas... mais de 350 toneladas de uma pedra que é perfeitamente encaixada em outra tão grande quanto. É um exemplo impressionante da arquitetura inca e tem uma vista linda da cidade de Cusco. O alinhamento das pedras é tão perfeito que nem uma fina faca pode passar pelas juntas... sem argamassa ou qualquer tipo de cola, lembram?


Depois conhecemos Q´enqo, onde tem uma pedra gelada, local em que eles mumificavam os corpos... e Pukapukara e Tambomachay, local que atesta a adoração dos incas pelas águas...

Dia 16 – Voltamos para Lima e fomos passear em Punta... eu queria chegar ao Pacífico... vi a praia de Lima, feita de pedras, sem areia... até o barulho das ondas se desmanchando nas pedras é diferente... e a água é gelada! Depois fomos para Miraflores, o bairro mais chique de Lima... parecia outra cidade... nossa... impressionante e suntuoso... fomos ao Parque Del Amor, com uma vista maravilhosa para a praia... e ao shopping Larcomar, que fica a céu aberto e subterrâneo... com uma vista fantástica do mar...
Última noite no Peru, fomos a uma baladinha em Barranco, o bairro boêmio... jantamos no Tio Mario (um prato enorme...) e fomos ao El Sargiento Pimenta, uma casa rock´n´roll que até parecia o Black Sheep... gostei demais... tomamos Cusqueña, lógico!

Dia 17 – Fomos ao zoológico... para mim, foi um programa meio PI... mas o Émerson, o biólogo, não poderia deixar de conhecer o zoológico de Lima... no final das contas, até que foi divertido... e voltamos fazer fotos em Miraflores...
Acabou!!!
Infelizmente...
Eu sentirei muitas saudades... com certeza!

Dia 18 – às 14h desembarquei no Aeroporto Internacional de Guarulhos... com uma bagagem de sensações gigante dentro de mim...

22 de jul. de 2009

Diário de viagem... dias e noites felizes no Peru

Não sei se terão paciência para ler, mas eu preciso registrar minhas aventuras nos altiplanos... então, óbvio, este post será dedicado à minha viagem inesquecível... Lima, Cusco, Puno... MachuPicchu! A viagem foi maravilhosa, a companhia foi fantástica (valeu, Émerson!). Voltei renovada!
Um dia... me resolvi por subir na pedra mais alta... e subi!

Dia 8, quarta-feira, pisei no Aeroporto Internacional de Guarulhos, encontrei Émerson e embarcamos para Buenos Aires, nossa primeira escala. Em Buenos Aires, madrugada adentro, tentei dormir, ouvindo ao fundo o castelhano... o português havia ficado para trás.

Dia 9, quinta-feira, desembarcamos em Lima e conheci nosso anfitrião... Walter... muito simpático.

Vimos que o trânsito de Lima é um caos... quase como na Índia. Me senti no túnel do tempo... os carros lá são antigos... Dae Woo, Belinas, Ladas, Chevettes... todos amassados... fomos ao Centro e nossa primeira visita foi... o Complexo San Francisco... pena que não pudemos fotografar... abrange a igreja, o convento, capelas e as catacumbas... a igreja fica sobre uma rede subterrânea interligada de túneis ou catacumbas, que eram usadas como cemitério no período colonial... vimos muitos ossos reais... bizarro...

Dia 10, sexta-feira... ainda em Lima, fomos conhecer o Museu Arqueológico Rafael Larco Herrera, com a arte inca e pré-inca... e separada da casa, fica a Sala Erótica, com vasos mostrando os hábitos sexuais dos antigos peruanos.
No mesmo dia, embarcamos para Cusco, o umbigo do mundo... linda! Uma cidade rústica, com ruas pequenas e de pedras, mas com agito e barzinhos por todos os lados... adorei! Mesmo com os arcos e fachadas espanholas, a cidade mostra ainda as bases incas...
Achamos que tínhamos chegado a Parada Gay dos altiplanos, porque vimos muitas bandeiras de arco-íris... mas não... descobrimos depois que essa é a bandeira de Cusco... uma bandeira dessas, numa cidade que se chama Cusco, num país que se chama Peru... é no mínimo irônico.
Saímos... fomos conhecer a noite Cusqueña... e eu conheci o famoso Pisco Sour... delícia! Rock´n´roll + Pisco...

Dia 11, sábado, Vale Sagrado...
Queríamos ter ido direto para MachuPicchu, mas não havia mais trem... então fizemos o Vale Sagrado, que foi muito bacana. Conhecemos as ruínas incas antes da cidade principal...



1ª parada – Pisac... foram as primeiras ruínas incas que vimos. Era uma cidade, com edifícios militares, residenciais e religiosos, com vários templos também, incluindo um cemitério inca. Também paramos no mercado da cidade, onde comi uma empanada feita numa panaderia muito interessante...


2ª parada – almoço em Urubamba...

3ª parada – Ollantaytambo – fiquei sem fôlego... é a cidade inca mais importante, depois de MachuPicchu. É descrita como uma cidade inca viva, porque ainda preserva a arquitetura e as antigas tradições. Esta cidade foi a maior vitória inca sobre os espanhóis. Para chegar ao topo, subimos uns 300 degraus... fiquei sem ar e quase sem coxa... mas valeu mesmo a pena!

4ª parada – Chinchero – a maior altitude que atingimos... 3.700 metros acima do nível do mar... mais ruínas e uma igreja... a invasão espanhola aparecendo...

Dia 12, domingo, o ponto alto da viagem... MachuPicchu... finalmente...
Mas estou vendo que este post está ficando grande demais... vou terminá-lo amanhã... voltem... porque vale a pena saber sobre MachuPicchu!

10 de jul. de 2009

Cheguei ao Pacifico!

Galera!!!
Estou em Lima... chegamos ontem (dia 9) e ja visitamos muitos lugares bacanas...
Hoje embarcamos, daqui a pouco, para Cuzco... o ponto alto da viagem. Vamos enfrentar a altitude de mais de 4 mil metros para conhecer Machu Picchu...
So passei aqui para deixar um alo... na volta, conto tudo para voces!

Ate!!!

1 de jul. de 2009

O destino costuma ser caprichoso


Queridos leitores

Eu juro que gostaria imensamente de estar escrevendo o post de hoje de algum ponto dos altiplanos bolivianos... atravessando a Bolívia de trem, rumo a Machu Picchu, como estava planejado. Mas não foi assim que aconteceu... tudo danou-se de última hora.

Aconteceram imprevistos e contratempos imprevisíveis e inadiáveis que nos obrigaram a mudar os planos. Ainda não sei se vou, mas acredito que sim... ou talvez não... tudo em minha vida é sempre uma surpresa.

Diz a lenda que tem que querer muito algo para que o Universo conspire e você realize o que deseja... o problema é que eu sempre desejo muito ao mesmo tempo... é a intensidade dentro de mim... total... pegando fogo...

Eu desejava imensamente essa viagem... mas me partia o coração saber que não estaria em São Paulo em um momento tão importante... que não veria um nascimento que é um pouquinho meu... aí... o Universo ouviu algum lado de meu cérebro – ou de meu coração – gritando mais alto... e deu-se o que deu... estou aqui... e hoje, daqui a pouco, vou presenciar o nascimento...

Tudo tem sempre um lado bom... óbvio que tem. Polyana já dizia...

Bem, como boa Wolverine que sou, chorei horrores, até meus olhos incharem o suficiente para eu poder me fantasiar de Simpsons, e voltei ao que eu realmente sou... nem sei direito quem, mas essa aqui... Wolverine... machucando e se recompondo... logo.

E, se alguém ainda não sabe, Michael Jackson morreu...


Eu gostava dele... gostava assim, como alguém que cresceu dançando “thriller” na frente da TV... e realmente ele foi um gênio... revolucionou a forma de vender música, recriou a linguagem dos videoclipes... e não importa a sua cor, as extravagâncias... é melhor vê-lo como o rei do pop que ele era... o cara era bom... era sim!

O que me dá nos nervos é essa avalanche sobre ele na mídia... até ele morrer, nem lembravam que ele existia... de repente, não se respira outra coisa... ah... e o álbum “Thriller” está custando R$ 125 na Saraiva... isso é que é oportunismo...

Eu dou notícias...

24 de jun. de 2009

O paraíso e a treva...



Tenho dois assuntos a tratar. Um deles é muito bacana... o outro é a treva.

Vou começar pelo bacana... minha viagem para Machu Picchu. Estou muito ansiosa, feliz e com frio na barriga... tudo ao mesmo tempo agora.

Passaporte está na mão... vacina tomada... apetrechos comprados...

Fui praticamente fazer a feira sábado. Na Decathlon comprei quase tudo de que precisava... mochila, tênis especial para caminhada em lugares estranhos (aliás, um tênis que não combina com nada, nem com os moletons, também horríveis... mas vambora), saco de dormir (para o frio do trem), roupa térmica, bolsinhas, lanterna... muita coisa... resultado: R$ 870...

Como eu sou uma pessoa que só tem em seu guarda-roupa roupas sociais e jeans, tive que gastar uma grana em roupa também... moletom, legging, blusas de frio, gorros, luvas, meias... resultado: R$ 400...

Aí, fui à farmácia... remédios, band-aid, gel para limpeza das mãos, protetor solar, repelente, protetor auricular... resultado: R$ 200...

Ir para Machu Picchu, uma aventura sem fim, sentir aquela cidade mágica... ver o que a ciência não consegue explicar... NÃO TEM PREÇO!

Segunda está chegando... aí embarco e não sei se conseguirei postar no blog nesses dias. Mas levo comigo meu bloquinho, onde vou relatar toda a aventura... e depois terei muito para contar. Aguardem!

Parece meio estranho que uma pessoa como eu, toda Patricinha de Beverly Hills, amante da moda, do conforto e da água quente, faça uma viagem dessas, usando um tênis marrom horroroso (porque esses tênis são todos marrons?!), calças de moletom que não têm a menor condição de ficarem bonitas em ninguém e gorros!!! Imaginem!!! Mas tenho que viver isso... está no meu espírito!



Bem, o outro assunto – a treva – é sobre o jornalismo, profissão que o Supremo Tribunal Federal derrubou semana passada... um retrocesso sem tamanho... para exemplificar o que sinto e o que penso, vou colocar aqui o texto que mandei para o grupo de discussões da turma de divulgação científica... se você já leu, eu perdoo que não leia de novo...

Como venho trabalhando há quase quatro anos escrevendo sobre Fisioterapia e Terapia Ocupacional, sinto-me hoje apta a exercer ambas as profissões... posso fazer manobras, recomendar terapias, diagnosticar, avaliar, enfim... eu posso tudo! Por outro lado, o salário dessa área não anda grande coisa, então acho que vou, assim como o colega Gadelho Neto, investir no Direito. Afinal, já revisei tanto texto jurídico e já assessorei os advogados do Conselho tantas vezes, que percebi que nem é tão complicado assim... é só usar meia dúzia de “No que pertine”, “Conforme o artigo blá blá blá”, recortar e colar trechos dos decanos do Direito e... tchan! Nasce um parecer, uma decisão ou uma defesa.

Deixando a ironia de lado (desculpem-me os fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e profissionais do Direito... foi só uma forma de ironizar a questão), é importante salientar que o jornalista é muito mais do que um ser que tem senso crítico, ética e capacidade de reflexão. Não vou ficar aqui relatando as atribuições da profissão, até porque nem tenho tempo para isso. Vou resumir... o jornalista faz o meio de campo. Sinto-me extremamente feliz e recompensada quando vejo que tanto pessoas simples, que muitas vezes mal são alfabetizadas, quanto pós-doutores leem os meus textos, entendem, refletem sobre ele, opinam, discordam, concordam... enfim, sentem... é como Master Card... não tem preço. Isso é ser jornalista!

Tenho muito prazer por ter tomado a frente de uma revista que era praticamente feita por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, excelentes profissionais, péssimos escritores, e ter feito uma revolução. Ninguém sequer abria essa revista. Não chamava a atenção, não atraía para a leitura. Toda edição trazia os mesmos temas batidos. Não inovava. Quando assumi, mudei lay-out, pautas, a forma de escrever, comecei a investir em grandes reportagens... a revista hoje é super elogiada. Isso é ser jornalista!

Concisão, agilidade, persuasão, atingir o público... isso é ser jornalista!

Escrever é fácil... Pablo Neruda já dizia... “você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as ideias.”

É fácil pescar algumas palavras difíceis no dicionário, como ademais, metiê, prolixo, entre tantas outras, e achar que escreve bonito. Bonito e não entendível para a grande massa não chega a lugar algum. Eu queria ver as redações abarrotadas de médicos, economistas, políticos, todos eles se entendo com uma grande reportagem, duas notícias, três notas. E mais... dead line chegando, editor estressado, fechamento madrugada adentro... campana em frente da delegacia porque alguém foi preso, ameaças porque alguém não “apareceu” na matéria... e eu também não falo de fora do metiê, dear... mas o meu metiê não foi somente o banco da faculdade... foi o bloquinho e a caneta em punho... e a faculdade me deu o background de que eu precisava. Depois, como acontece em todas as profissões, corri atrás da experiência, da prática.

E para quem não sabe, deixo aqui duas informações...

1ª) Nenhum jornalista quer tirar o lugar de não jornalistas das redações. Existem muitos ótimos antigos profissionais que não têm o canudo. Antigamente, aprendia-se a fazer jornalismo na raça, porque não existia faculdade. Esses já têm a experiência a seu favor. E que continuem onde estão. Quanto a escrever sobre assuntos específicos, para isso existem os articulistas e colunistas. Médicos, “computeiros”, ativistas podem e devem se manifestar, sim! Esse argumento de cercear a liberdade de expressão é ridículo.

2ª) Existem pessoas que têm o dom para a escrita – conheço algumas – que não frequentaram a faculdade de jornalismo. Mas isso não é argumento para se derrubar uma profissão.

Para finalizar quando vejo textos escritos por jornalistas e comparo com textos escritos por não jornalistas, tenho a certeza absoluta que não estou errada. Escrever, qualquer um escreve; cozinhar, qualquer um cozinha (aliás, minha avó faz quitutes maravilhosos); costurar, qualquer um costura... fazer a diferença é que são elas!

Por isso, não temo nada não. Eu faço a diferença! E estou certa de que meus colegas também fazem.

Agora, aplaudir o Gilmar coroa tudo isso, certo? “Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez. O Congresso [e o STF] continua a serviço de vocês”... e ainda tem gente que aplaude.

17 de jun. de 2009

É a treva! Mas nem tanto...

Pelo menos passou... mas não estou colocando tanta fé em mim assim... foi hoje... o famigerado teste de proficiência – Cambridge. É quase impossível... o teste em si é até realizável... com um bom conhecimento de inglês e um pouco de estudo... can be... mas o tempo é muuuuuiiiiiito curto. Quando você tem apenas 10 minutos ainda falta tanta coisa... aí, o jeito foi chutar... agora já foi... e, pelo menos, sei onde tenho que melhorar... a minha agilidade em pensar, responder, ler e fazer tudo em inglês... quickly!

O importante é que passou... e voltei à minha vida... afinal eu havia entrado numa espiral onde só via e respirava inglês e THE BOOK... mas isso é outra história...

Quero, na verdade, falar de algo bacana... muito bacana mesmo...

Minha amiga da pós, a Fabi, colocou no ar recentemente um blog muito bom... ESSA ATÉ DEUS DUVIDA (http://www.essaatedeusduvida.blogspot.com/). O blog é hilário... conta histórias de romances falidos... ou seja, histórias que seriam cômicas se não fossem trágicas. Vale a pena ler e vejam a história sobre o cara que dividiu a conta no primeiro encontro (que vergonha!), inclusive os centavos. É muito engraçada! Nem vou contar para não perder a graça. Me aguardem, porque eu vou contribuir muito com esse blog. Eu e minhas histórias de caras Psychs... mas nem todos são Psychs... tem um que, mesmo atrasado, é sempre adorável... e como ele consegue ser adorável...

Fora isso...

A grande novidade é que saio em férias dia 29... e férias de tudo... do trabalho, do celular, da net... inclusive do blog. Perdoem-me, mas é por uma boa causa... vou só dar um pulinho ali... em Machu Picchu.



É inacreditável! Se me dissessem há uns dois meses que eu estaria embarcando agora para Machu Picchu, eu realmente não acreditaria... como assim? Mas aconteceu... como muita coisa na minha vida... acontece assim de repente... mas foi tudo imaginado durante meses. Está lá, no meu mural, a foto... esperando acontecer... agora vou poder substituir o recorte da revista por uma foto tirada por mim... Arriba!!!

A partir de agora, entro numa nova espiral... os preparativos para a viagem... ainda tenho muito a preparar em tão pouco tempo... roupas, mochilão, vacinas, barras de cereal... no meio disso tudo, deixar o meu trabalho em ordem...

Mas já estou sentindo o gosto da liberdade na boca... e ninguém nem imagina o quanto eu ando precisando desse tempo... pra mim... para respirar longe da loucura... longe daquilo que é tão adorável e tão difícil deixar simplesmente ir... porque é adorável... eu me conheço... sei que no fim das contas estarei feliz, realizada... mas sentindo uma saudade enorme de tudo que faz parte de mim... e que não carregarei na bagagem...

Anyway... estarei contando os preparativos para essa jornada... aguardem!

Quando você deseja alguma coisa, o Universo conspira para que você realize seu desejo... alguns desejos são mais complicados... precisam de muita mentalização, muito querer... mas o Universo está trabalhando.

3 de jun. de 2009

Quem sabe quinzena que vem...


Talvez mês que vem... talvez nunca... quem sabe?

Vou ser breve hoje, porque estou de fato sem tempo... tempo? O que é isso mesmo?

Uma amiga minha (valeu Fabi!) me mostrou um site divertidíssimo... o Manual do Cafajeste... www.manualdocafajeste.com... No site, o tal cafajeste, mostra para nós, mulheres, como pensam os homens... ou seja, nós, mulheres, somos “lanchinhos”, ou algo pior...

Num primeiro momento, fiquei irritada com o jeito machista do cara escrever... quem ele pensa que é? Depois bateu a depressão... meu Deus, não há solução no universo masculino... realmente o cérebro deles só pensam em uma coisa... levar a mulher para a cama... mas depois comecei a rir e percebi que ele tem razão...

Realmente, a intenção do homem, do primeiro ao último encontro, é levar a mulher para a cama... cabe a ela pôr o limite. Se não põe, não adianta reclamar depois... e, cá entre nós, a mulherada tem se valorizado pouquíssimo, desde que uma total imbecil resolveu inventar o feminismo...

Fala sério... eu queria saber quem foi essa infeliz, mal-amada e provavelmente lésbica que resolveu queimar o sutiã sob o pseudo pretexto de valorizar e tornar a mulher independente... LOUCA!!!

Até concordo que foi legal conquistarmos o mercado de trabalho, temos uma certa independência... mas precisamos do homem sim... e temos que fingir que não precisamos...

Eu não mato uma barata nem que John Lennon desça dos céus e me implore... eu não troco o pneu do carro... olhe nossos músculos e olhe os dele... sem chance... e definitivamente eu não me contento com um vibrador... eu quero inteiro... com todos os braços, pelos e pernas que tenho direito e com cafuné e abraços dengosos ao final... a mentecapta que diz que não precisa de homem para viver precisa ser internada e fazer terapia até que se sinta insegura o suficiente para se jogar da ponte...

Quando a LOUCA aí de cima resolveu revolucionar a irmandade feminina, criou um problemão para nós... temos só deveres... e mais deveres... ter um currículo impecável, cursos, trabalho, cursos, salão de beleza (sim, porque ainda por cima temos que ser mais que bonitas, temos que ser capa da revista Nova), cursos, casa para cuidar, muitas vezes filhos para cuidar (produção independente, claro!)... cadê os homens no mundo? Das duas uma: viraram gays ou cafajestes! Criamos homens carentes, sem parâmetros de vida, sem vontade de conquistar mulher nenhuma (afinal, são todas umas piriguetes que só pensam na conta bancária do pretendente...).

Antes da LOUCA queimar o sutiã, o homem se esforçava para nos ter... e se deleitava todo com a recompensa...

Ah... isso sim era vida... é certo que estávamos vivendo na Matrix... mas e daí? Éramos felizes e tínhamos AMOR todinho maiúsculo...

Se eu cruzasse por aí com a mentecapta feminista que queimou o sutiã... juro que olharia bem nos olhos dela e perguntaria... valeu a pena tudo isso? Você é feliz? Agora se joga da ponte... LOUCA!!!

E eu nem queria escrever tanto assim...

Para finalizar... provérbios...

“Sabe como se chama aquele pedaço insensível localizado na base do pênis? Chama-se... homem.”

“Por que é tão difícil achar homens bonitos, sensíveis e carinhosos? Porque normalmente eles já têm namorados.”

“Homem é como orelhão. A cidade está cheia deles, só que 75% não funcionam e o restante está ocupado.”

“Qual a semelhança entre um homem e um espermatozóide? Ambos têm uma chance em um milhão de se tornarem um dia seres humanos.”

Mas continuo precisando deles... ah... sim!!!

27 de mai. de 2009

A vida não pode ser tão complicada


Estive pensando... a vida é muito simples e nós, seres humanos, temos a mania de complicar tudo. Não nos conformamos em ser felizes... simplesmente... tem que ter sempre mais... e mais. Não basta deixar a vida nos levar... tem que ser mais difícil e penoso do que isso. Por que as pessoas são tão complicadas e inventam desculpas para não ser feliz?

É sim... simples assim. A gente acorda todos os dias, pula da cama, mal toma café, corre para o trabalho, sempre atrasada, escreve, lê... enfim... trabalha. Corre para a academia, quando dá, corre para a manicure, corre para a aula... tenta, em vão, estudar... tenta, em vão, não cortar laços de amizade eternos... ufa! Olha aí a maravilha da vida!

A gente acorda todos os dias e sente o ar enchendo nossos pulmões... o coração pulsando a toda... o corpo se movimenta, se espreguiça... ei... mesmo depois de horas de sono, muitas vezes poucas... poucas vezes muitas... o corpo ainda funciona em perfeito estado.

A gente pula da cama... está certo que tem aí um mau humor instalado, é um saco acordar cedo, mas funciona... em poucos minutos, às vezes muitos minutos, passa... simples assim.

Mal toma café... mas tem um Starbucks na esquina, que pode causar um êxtase instantâneo... e se o atraso for muito que não dê para um Mocha, sempre tem o café gostoso e as bolachinhas do Crefito... sem falar no delicioso pão integral com cenoura (betacaroteno na veia!!!). Isso é fantástico!

Corre para o trabalho, sempre atrasada... olha para o céu... às vezes ensolarado, com o astro rei fazendo festa para mim... às vezes chuvoso, com as gotas limpando toda a nossa alma... (apesar de que dia chuvoso é de matar, porque sou obrigada a chegar no trabalho com os pés molhados e com o cabelo armado... mas vamos deixar isso bucólico...).

Escreve, lê... que bom que meu trabalho é esse... imaginem se eu tivesse que fazer contas? Ou cuidar da vida de outras pessoas? Seria um mal à humanidade e um porre pra mim.

Trabalho... muito. Mas gosto do que faço. Corro para a academia... menos do que eu gostaria... estudo... queria poder mais... e quando ligo para um amigo que não vejo e não falo há séculos, percebo que o carinho e amizade ainda estão lá, não importa a distância e o tempo...

Somos felizes ou não? Olhe ao seu redor... e pense... pra que ficar carregando peso daquilo que não vale a pena?

A vida é muito... é demais... e é simplesmente simples... assim...

Porque a vida é agora!

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada,
como uma criança tranquila brincando de esconde-esconde.
Infelizmente às vezes não percebemos isso
e passamos nossa existência colecionando " nãos " :
a viagem que não fizemos,
o presente que não demos,
a festa à qual não fomos,
o amor que não vivemos,
o perfume que não sentimos.
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador,
quando se é piloto e não passageiro,
pássaro e não paisagem,
cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes,
não pode e nem deve ser medida em anos ou meses,
mas em minutos e segundos.
Esta mensagem é um tributo ao tempo.
Tanto àquele que você soube aproveitar no passado
quanto àquele que você não vai desperdiçar no futuro.
Porque a vida é agora!
(extraído do encarte do Cartão Visa)

21 de mai. de 2009

Sim, sim, sim... casório!!!







Leitores... tenho um motivo especial para não ter postado ontem – como de costume... é que estive no casamento do Matheus e da Lissah... o casamento do Broz com a Rouge... hehehehe...
Foi muito bonito... na Igreja Nossa Senhora do Brasil... a Lissah inovou no vestido de noiva, usando kimono branco... lindo! E o Matheus... tão fofo!!! Foi tudo realmente muito especial.

A festa foi fantástica!!! Decoração japonesa, comida maravilhosa, ótima música... drinks de matar... dancei, curti, bebi... foi muito gostoso! Parabéns Matheus e Lissah! Vocês vão ser muito auspiciosos!

E hoje a vida continua... e me pergunto se podem o doce e o amargo ocuparem o mesmo frasco... podem? Ah... minha velha montanha-russa! Eles ocupam dentro de mim...

Eu fiz uma bonita bagunça na minha vida... uma baita bagunça... e é tão difícil desfazer... porque ainda tenho o gosto doce na minha boca... ainda sinto as borboletas fazendo festa dentro de mim... mas o preço tem sido tão alto! Pago ou não pago?

Tenho me questionado tanto nos últimos dias... e não tenho respostas... acabo deixando acontecer... mas não sei se ando deixando demais... se não chega a hora de parar... devo parar?
Perceberam que sou um ponto de interrogação?

Nessas horas sinto falta de mim mesma... é como se eu não estivesse aqui... ou algum pedaço de mim não estivesse...

Quero mais... quero mais... e eu acredito!!!

Apesar do preço alto, será que não vale a pena pagar? Não me lembro de ter vivido borboletas tão intensas... nunca... em tempo algum...

Podem borboletas e lagartas ocuparem o mesmo estômago?

A menininha que vive dentro de mim, que ainda quer mudar um pouco do mundo, que ainda acredita no outro e que ainda quer ser olhada e reconhecida... essa menininha está machucada... está pequenininha... muito pequena... mesmo...

E precisa decidir se vai crescer de uma vez por todas... ou se ainda vai conservar essas rosáceas bochechas e esse gosto de doce... e as borboletas que não param de voar...


Ter razão ou ser feliz?

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos.

O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.

Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais". E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite".

MORAL DA HISTÓRIA

Essa pequena historia foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:

"Quero ser feliz ou ter razão?"

Pense nisso e seja feliz.
(autoria desconhecida)

Eu quero é ser feliz!!!

13 de mai. de 2009

Que momento!


Estou correndo tanto... que sinto meu corpo não parar de pulsar mesmo quando eu paro, deito e tento relaxar... estou realmente trabalhando demais... e tentando estudar um pouco mais... sinto que estou quase uma workaholic... ou melhor... workalover... I hope!

Dizem que a diferença entre um e outro é que o workaholic trabalha e trabalha obcecadamente, enquanto que o workalover trabalha porque gosta do que faz... eu gosto... really... mas às vezes as atitudes de alguns colegas me cansam... faz com que eu me sinta usada... e é assim mesmo... faz parte do jogo e do trabalho.

O que me deixa chateada é que, estando sobrecarregada, não consigo dar conta de tudo com qualidade... gostaria de caprichar mais em algumas partes, entender mais de outras e não dá tempo! Desabafei!

Como estou nesse ritmo frenético, confesso que pensei em dar o bolo em vocês, leitores... I´m sorry! O dia foi longo, estou com dor de cabeça, querendo assistir Brothers & Sisters no Universal... estou chata, não é?! (Cá entre nós, acho que é TPM). It´s so much pressure!

Mas, não... não vou deixar de escrever... afinal, essa é a parte de que mais gosto.

Como sou fã de ironia – a figura de linguagem mais interessante da língua portuguesa – vou pinçar uns trechos do livro Ironia, frases soltas que deveriam ser presas, de José Francisco de Lara (Editora Cócegas)... de vez em quando, vou publicar alguma parte desse livro aqui... é hilário! É como eu sempre digo... ache graça da vida! “Ria, e o mundo rirá com você. Ronque, e dormirá sozinho”. RS...

Uma de Mário Quintana...
“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita”.

Outra de Muhammad Ali...
“Às vezes eu tento ser modesto. Mas aí... começam a me faltar argumentos”.

E em minhas buscas de músicas que ainda não ouvi, baixei o CD todo do Jason Mraz... e achei muito bom. Gostei especialmente da música I melt with you... tem um ritmo gostoso, que dá vontade de sair dançando... e a letra é uma graça... segue aí... pra variar...

Moving forward using all my breath
Making love to you was never second best
I saw the world thrashing all around your face
Never really knowing it was always mesh and lace

I'll stop the world and melt with you
You've seen the difference and it's getting better all the time
There's nothing you and I won't do
I'll stop the world and melt with you


You should know better
Dream of better lives the kind which never hate
You should see why
Dropped in the state of imaginary grace
You should know better
I made a pilgrimage to save this humans race
You should see why
What I'm comprehending a race that was long gone by

I'll stop the world and melt with you (let's stop the world)
I've seen some changes and it's getting better all the time
There's nothing you and I won't do (Let's stop the world)
I'll stop the world and melt with you

The future's open wide (The future's open wide)
The future's open wide

6 de mai. de 2009

Feliz Dia das Mães!


Sou jornalista. E como boa jornalista, que já foi bicho-grilo na faculdade e depois vendeu a alma ao adorável mundo capitalista-burguês, acredito que o Dia das Mães é mais uma estratégia do comércio para vender mais. Afinal, nem todo mundo é como eu, que compra, compra, compra, não importa o mês. E imaginem se só existisse o Natal? As lojas iriam à falência, o que seria uma tragédia sem tamanho. Assim, me rendo ao Dia das Mães... mais uma oportunidade de irmos às compras.


Esse Dia das Mães vai ter um gosto muito especial para a mais nova mamãe da parada... Cíntia está gravidíssima!!! E provavelmente de gêmeos, mas isso ainda é especulação... vamos saber em breve.


Fiquei realmente muito feliz por ela e pelo Rogério. Eles são aquele tipo de casal alma-gêmea. Parece que toda a vida deles foi desenrolando para que eles se conhecessem e ficassem juntos. E nessa somatória perfeita só faltava o baby... agora não falta mais!


É por isso que eu falo sempre... ache graça da vida, viva até a última gota... e mais... seja feliz! A Cíntia é assim. Feliz completamente. Eita japonesa risonha! Ela nunca se deixou abater por nenhum contratempo que tenha acontecido com ela. Pelo contrário. Ela está sempre feliz, vendo o lado bom de tudo. A recompensa está aí... somente coisas boas acontecem na vida dela e os bebês são a bênção que veio para coroar tudo isso.


PARABÉNS CÍNTIA!!!


E é lógico que eu já dei um All Star para esse bebê... tem que ser rock´n´roll radical desde cedo!!!


De minha parte... ainda não sei se quero ser mãe. Não me acho madura o suficiente para cuidar de outro ser vivo... não sei mesmo. Mas tudo acontece do jeito que tem que ser... se for para ser, que seja. Encontrarei um homem que mereça ser pai dos meus filhos (porque esse homem vai ter que superar as expectativas...) e aí tudo vai se encaixar... e se não for desse jeito, eu vou ser feliz do mesmo jeito... SEMPRE!


E, como não podia deixar de ser, quero deixar um imenso abraço para minha mãe!!! Devo dizer que a minha mãe é o máximo... e ganha presente quatro vezes por ano... no aniversário, natal, dia das mães e dos pais... porque minha mãe foi pai também... e fez um ótimo trabalho... olha eu aqui!!!


Mamãe Sonia sempre batalhou muito para cuidar de mim, sempre teve um sexto sentido danado, acertando quando eu estava triste, feliz, puta da vida, com ciúmes... enfim... ela sempre soube. Companheirona mesmo. E devo a ela a educação livre que ela me deu, porque sou essa pessoa resolvida e independente graças a ela. Devo a ela também a confiança que ela sempre depositou em mim... apesar de eu ter sido a primeira da família a quebrar tabus, ela sempre me apoiou, concordando ou não, mas confiando no meu feeling...


Ah... além de tudo isso, ela é linda demais!!! Um Super Mulherão... e uma Super Mãe!!!


Obrigada mãe!!! Eu amo muuuuuuiiiiiiito você! E tenho dito isso menos do que eu gostaria...


E mesmo sem te ver

Acho até que estou indo bem

Só apareço, por assim dizer

Quando convém aparecer

Ou quando quero

Quando quero


Desenho toda a calçada

Acaba o giz, tem tijolo de construção

Eu rabisco o sol que a chuva apagou

Quero que saibas que me lembro

Queria até que pudesses me ver

És parte ainda do que me faz forte

E, pra ser honesto,

Só um pouquinho infeliz


Mas tudo bem

Tudo bem, tudo bem...


Lá vem, lá vem, lá vem

De novo:

Acho que estou gostando de alguém

E é de ti que não me esquecerei

(Quando quero.... Quando quero... Quando quero...

Eu rabisco o sol que a chuva apagou...

Acho que estou gostando de alguém...)


Giz – Legião Urbana... lembra minha mãe e o quanto eu a fazia escutar Legião... mas tudo bem...

30 de abr. de 2009

Ache graça da vida!!!


Twitter, Facebook, My Space... everything!!! E ainda tem o Orkut... Oh, my God!!! Resolvi me conectar a tudo isso para achar caminhos que pretendo percorrer mais adiante... estou explorando o universo web, pois tenho projetos que envolvem meu trabalho, mas no futuro explico melhor...

Enfim, entrei no tal twitter (lá eu sou FranAltheman), o site de relacionamento que cresceu 497% nos últimos três meses. Achei muito sem graça... e ainda estou buscando a função daquilo e o porquê dele crescer tanto assim... não é à toa que 60% dos usuários abandonam-no depois de um mês... é um local onde você posta mensagens curtas... beeeeem curtas... e acaba virando um mini mega diário... por exemplo... “agora estou postando no meu blog...” ou “estou tomando café da manhã... dois biscoitos água e sal e chá verde”... e ainda tem gente que posta de 15 em 15 minutos... depois de um certo tempo cansa.......

Mas vou continuar minha odisséia em busca da  função do twitter... afinal o Barack Obama ganhou muitos votos com ele... não que seja essa minha intenção... mas não custa investigar.

Entrei também no Facebook... o que é praticamente um Orkut... mas como estou novata ainda nele, não fucei o suficiente para contar o que achei para vocês... para efeito de informação... o Facebook cresceu 16,65% nos últimos três meses... engraçado é que ele é bem mais divertido do que o twitter...

Mudando de assunto... li a Super Interessante desse mês e gostei muito da revista (obrigada Rô!!!)... uma linguagem gostosa de ler... tem uma matéria ótima sobre dieta, mas não essas dietas malucas... a matéria fala sobre o jeito certo de comer, emagrecendo um quilo por mês, o que dá mais resultado a longo prazo (acreditem!!!). Eles também falam que nos três primeiros meses de dieta uma pessoa normal perde cerca de 6 Kg... dos quais ela recupera 2 Kg mais adiante... depois ela chega a estagnação... não consegue perder mais nada tão rápido como no começo... algumas engordam de novo e outras ficam na mesma (como foi comigo)... para emagrecer mais, eles alertam que só depois de um ano do primeiro regime isso se torna possível novamente... bem... faz um ano que fiz a dieta e mantive... ou seja, posso perder mais um pouquinho agora... quem sabe esses 2Kg que voltaram?

Mas a matéria da revista que eu curti mesmo foi sobre o humor... “Você ri do quê?” Segundo a matéria, achar graça nas coisas é algo extremamente importante para o cérebro e também para o corpo. Rir faz parte do sistema de recompensa do cérebro, responsável pela sensação de prazer. Isso torna o riso, o bom humor comparável a fazer sexo, ouvir música ou usar drogas... que puxa! Vou trocar o chocolate pelo riso... hahahahahahaha... afinal, o chocolate tem substituído muita coisa na minha vida...

Para finalizar... recebi uma newsletter de uma loja de roupa chamada LeeLoo (nunca tinha ouvido falar e não faço idéia de como essas lojas me acham... pois recebo um monte de catálogos)... bem, a loja é uma graça, as roupas são uma graça... mas amei mesmo foi o site deles (www.leeloo.com.br)... Lindo demais... e tem uma música de fundo que fiquei encantada... mas não sabia quem cantava... então tirei a letra de ouvido, coloquei no Google (santo Google) e descobri que era o Jason Mraz e a Colbie Caillat... adoro a Colbie... impressionante que eu sempre gosto das músicas dela antes de saber que são dela... Linda... recomendo que visitem o site e ouçam a música... Lucky!

Segue a letra...


Do you hear me, I'm talking to you


Across the water across the deep blue ocean


Under the open sky oh my, baby I'm trying



 

Boy I hear you in my dreams


I feel you whisper across the sea


I keep you with me in my heart


You make it easier when life gets hard



 

I'm lucky I'm in love with my best friend


Lucky to have been where I have been


Lucky to be coming home again


Oooohhhhoohhhhohhooohhooohhooohoooh



 

They don't know how long it takes


Waiting for a love like this


Every time we say goodbye


I wish we had one more kiss


I wait for you I promise you, I will



 

I'm lucky I'm in love with my best friend


Lucky to have been where I have been


Lucky to be coming home again


I'm lucky we're in love in every way


Lucky to have stayed where we have stayed


Lucky to be coming home someday



 

And so I'm sailing through the sea


To an island where we'll meet


You'll hear the music, feel the air


I put a flower in your hair



 

And though the breeze is through trees


Move so pretty you're all I see


As the world keep spinning round


You hold me right here right now



I'm lucky I'm in love with my best friend


Lucky to have been where I have been


Lucky to be coming home again


I'm lucky we're in love in every way


Lucky to have stayed where we have stayed


Lucky to be coming home someday



Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh