24 de jun. de 2009

O paraíso e a treva...



Tenho dois assuntos a tratar. Um deles é muito bacana... o outro é a treva.

Vou começar pelo bacana... minha viagem para Machu Picchu. Estou muito ansiosa, feliz e com frio na barriga... tudo ao mesmo tempo agora.

Passaporte está na mão... vacina tomada... apetrechos comprados...

Fui praticamente fazer a feira sábado. Na Decathlon comprei quase tudo de que precisava... mochila, tênis especial para caminhada em lugares estranhos (aliás, um tênis que não combina com nada, nem com os moletons, também horríveis... mas vambora), saco de dormir (para o frio do trem), roupa térmica, bolsinhas, lanterna... muita coisa... resultado: R$ 870...

Como eu sou uma pessoa que só tem em seu guarda-roupa roupas sociais e jeans, tive que gastar uma grana em roupa também... moletom, legging, blusas de frio, gorros, luvas, meias... resultado: R$ 400...

Aí, fui à farmácia... remédios, band-aid, gel para limpeza das mãos, protetor solar, repelente, protetor auricular... resultado: R$ 200...

Ir para Machu Picchu, uma aventura sem fim, sentir aquela cidade mágica... ver o que a ciência não consegue explicar... NÃO TEM PREÇO!

Segunda está chegando... aí embarco e não sei se conseguirei postar no blog nesses dias. Mas levo comigo meu bloquinho, onde vou relatar toda a aventura... e depois terei muito para contar. Aguardem!

Parece meio estranho que uma pessoa como eu, toda Patricinha de Beverly Hills, amante da moda, do conforto e da água quente, faça uma viagem dessas, usando um tênis marrom horroroso (porque esses tênis são todos marrons?!), calças de moletom que não têm a menor condição de ficarem bonitas em ninguém e gorros!!! Imaginem!!! Mas tenho que viver isso... está no meu espírito!



Bem, o outro assunto – a treva – é sobre o jornalismo, profissão que o Supremo Tribunal Federal derrubou semana passada... um retrocesso sem tamanho... para exemplificar o que sinto e o que penso, vou colocar aqui o texto que mandei para o grupo de discussões da turma de divulgação científica... se você já leu, eu perdoo que não leia de novo...

Como venho trabalhando há quase quatro anos escrevendo sobre Fisioterapia e Terapia Ocupacional, sinto-me hoje apta a exercer ambas as profissões... posso fazer manobras, recomendar terapias, diagnosticar, avaliar, enfim... eu posso tudo! Por outro lado, o salário dessa área não anda grande coisa, então acho que vou, assim como o colega Gadelho Neto, investir no Direito. Afinal, já revisei tanto texto jurídico e já assessorei os advogados do Conselho tantas vezes, que percebi que nem é tão complicado assim... é só usar meia dúzia de “No que pertine”, “Conforme o artigo blá blá blá”, recortar e colar trechos dos decanos do Direito e... tchan! Nasce um parecer, uma decisão ou uma defesa.

Deixando a ironia de lado (desculpem-me os fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e profissionais do Direito... foi só uma forma de ironizar a questão), é importante salientar que o jornalista é muito mais do que um ser que tem senso crítico, ética e capacidade de reflexão. Não vou ficar aqui relatando as atribuições da profissão, até porque nem tenho tempo para isso. Vou resumir... o jornalista faz o meio de campo. Sinto-me extremamente feliz e recompensada quando vejo que tanto pessoas simples, que muitas vezes mal são alfabetizadas, quanto pós-doutores leem os meus textos, entendem, refletem sobre ele, opinam, discordam, concordam... enfim, sentem... é como Master Card... não tem preço. Isso é ser jornalista!

Tenho muito prazer por ter tomado a frente de uma revista que era praticamente feita por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, excelentes profissionais, péssimos escritores, e ter feito uma revolução. Ninguém sequer abria essa revista. Não chamava a atenção, não atraía para a leitura. Toda edição trazia os mesmos temas batidos. Não inovava. Quando assumi, mudei lay-out, pautas, a forma de escrever, comecei a investir em grandes reportagens... a revista hoje é super elogiada. Isso é ser jornalista!

Concisão, agilidade, persuasão, atingir o público... isso é ser jornalista!

Escrever é fácil... Pablo Neruda já dizia... “você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as ideias.”

É fácil pescar algumas palavras difíceis no dicionário, como ademais, metiê, prolixo, entre tantas outras, e achar que escreve bonito. Bonito e não entendível para a grande massa não chega a lugar algum. Eu queria ver as redações abarrotadas de médicos, economistas, políticos, todos eles se entendo com uma grande reportagem, duas notícias, três notas. E mais... dead line chegando, editor estressado, fechamento madrugada adentro... campana em frente da delegacia porque alguém foi preso, ameaças porque alguém não “apareceu” na matéria... e eu também não falo de fora do metiê, dear... mas o meu metiê não foi somente o banco da faculdade... foi o bloquinho e a caneta em punho... e a faculdade me deu o background de que eu precisava. Depois, como acontece em todas as profissões, corri atrás da experiência, da prática.

E para quem não sabe, deixo aqui duas informações...

1ª) Nenhum jornalista quer tirar o lugar de não jornalistas das redações. Existem muitos ótimos antigos profissionais que não têm o canudo. Antigamente, aprendia-se a fazer jornalismo na raça, porque não existia faculdade. Esses já têm a experiência a seu favor. E que continuem onde estão. Quanto a escrever sobre assuntos específicos, para isso existem os articulistas e colunistas. Médicos, “computeiros”, ativistas podem e devem se manifestar, sim! Esse argumento de cercear a liberdade de expressão é ridículo.

2ª) Existem pessoas que têm o dom para a escrita – conheço algumas – que não frequentaram a faculdade de jornalismo. Mas isso não é argumento para se derrubar uma profissão.

Para finalizar quando vejo textos escritos por jornalistas e comparo com textos escritos por não jornalistas, tenho a certeza absoluta que não estou errada. Escrever, qualquer um escreve; cozinhar, qualquer um cozinha (aliás, minha avó faz quitutes maravilhosos); costurar, qualquer um costura... fazer a diferença é que são elas!

Por isso, não temo nada não. Eu faço a diferença! E estou certa de que meus colegas também fazem.

Agora, aplaudir o Gilmar coroa tudo isso, certo? “Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez. O Congresso [e o STF] continua a serviço de vocês”... e ainda tem gente que aplaude.

17 de jun. de 2009

É a treva! Mas nem tanto...

Pelo menos passou... mas não estou colocando tanta fé em mim assim... foi hoje... o famigerado teste de proficiência – Cambridge. É quase impossível... o teste em si é até realizável... com um bom conhecimento de inglês e um pouco de estudo... can be... mas o tempo é muuuuuiiiiiito curto. Quando você tem apenas 10 minutos ainda falta tanta coisa... aí, o jeito foi chutar... agora já foi... e, pelo menos, sei onde tenho que melhorar... a minha agilidade em pensar, responder, ler e fazer tudo em inglês... quickly!

O importante é que passou... e voltei à minha vida... afinal eu havia entrado numa espiral onde só via e respirava inglês e THE BOOK... mas isso é outra história...

Quero, na verdade, falar de algo bacana... muito bacana mesmo...

Minha amiga da pós, a Fabi, colocou no ar recentemente um blog muito bom... ESSA ATÉ DEUS DUVIDA (http://www.essaatedeusduvida.blogspot.com/). O blog é hilário... conta histórias de romances falidos... ou seja, histórias que seriam cômicas se não fossem trágicas. Vale a pena ler e vejam a história sobre o cara que dividiu a conta no primeiro encontro (que vergonha!), inclusive os centavos. É muito engraçada! Nem vou contar para não perder a graça. Me aguardem, porque eu vou contribuir muito com esse blog. Eu e minhas histórias de caras Psychs... mas nem todos são Psychs... tem um que, mesmo atrasado, é sempre adorável... e como ele consegue ser adorável...

Fora isso...

A grande novidade é que saio em férias dia 29... e férias de tudo... do trabalho, do celular, da net... inclusive do blog. Perdoem-me, mas é por uma boa causa... vou só dar um pulinho ali... em Machu Picchu.



É inacreditável! Se me dissessem há uns dois meses que eu estaria embarcando agora para Machu Picchu, eu realmente não acreditaria... como assim? Mas aconteceu... como muita coisa na minha vida... acontece assim de repente... mas foi tudo imaginado durante meses. Está lá, no meu mural, a foto... esperando acontecer... agora vou poder substituir o recorte da revista por uma foto tirada por mim... Arriba!!!

A partir de agora, entro numa nova espiral... os preparativos para a viagem... ainda tenho muito a preparar em tão pouco tempo... roupas, mochilão, vacinas, barras de cereal... no meio disso tudo, deixar o meu trabalho em ordem...

Mas já estou sentindo o gosto da liberdade na boca... e ninguém nem imagina o quanto eu ando precisando desse tempo... pra mim... para respirar longe da loucura... longe daquilo que é tão adorável e tão difícil deixar simplesmente ir... porque é adorável... eu me conheço... sei que no fim das contas estarei feliz, realizada... mas sentindo uma saudade enorme de tudo que faz parte de mim... e que não carregarei na bagagem...

Anyway... estarei contando os preparativos para essa jornada... aguardem!

Quando você deseja alguma coisa, o Universo conspira para que você realize seu desejo... alguns desejos são mais complicados... precisam de muita mentalização, muito querer... mas o Universo está trabalhando.

3 de jun. de 2009

Quem sabe quinzena que vem...


Talvez mês que vem... talvez nunca... quem sabe?

Vou ser breve hoje, porque estou de fato sem tempo... tempo? O que é isso mesmo?

Uma amiga minha (valeu Fabi!) me mostrou um site divertidíssimo... o Manual do Cafajeste... www.manualdocafajeste.com... No site, o tal cafajeste, mostra para nós, mulheres, como pensam os homens... ou seja, nós, mulheres, somos “lanchinhos”, ou algo pior...

Num primeiro momento, fiquei irritada com o jeito machista do cara escrever... quem ele pensa que é? Depois bateu a depressão... meu Deus, não há solução no universo masculino... realmente o cérebro deles só pensam em uma coisa... levar a mulher para a cama... mas depois comecei a rir e percebi que ele tem razão...

Realmente, a intenção do homem, do primeiro ao último encontro, é levar a mulher para a cama... cabe a ela pôr o limite. Se não põe, não adianta reclamar depois... e, cá entre nós, a mulherada tem se valorizado pouquíssimo, desde que uma total imbecil resolveu inventar o feminismo...

Fala sério... eu queria saber quem foi essa infeliz, mal-amada e provavelmente lésbica que resolveu queimar o sutiã sob o pseudo pretexto de valorizar e tornar a mulher independente... LOUCA!!!

Até concordo que foi legal conquistarmos o mercado de trabalho, temos uma certa independência... mas precisamos do homem sim... e temos que fingir que não precisamos...

Eu não mato uma barata nem que John Lennon desça dos céus e me implore... eu não troco o pneu do carro... olhe nossos músculos e olhe os dele... sem chance... e definitivamente eu não me contento com um vibrador... eu quero inteiro... com todos os braços, pelos e pernas que tenho direito e com cafuné e abraços dengosos ao final... a mentecapta que diz que não precisa de homem para viver precisa ser internada e fazer terapia até que se sinta insegura o suficiente para se jogar da ponte...

Quando a LOUCA aí de cima resolveu revolucionar a irmandade feminina, criou um problemão para nós... temos só deveres... e mais deveres... ter um currículo impecável, cursos, trabalho, cursos, salão de beleza (sim, porque ainda por cima temos que ser mais que bonitas, temos que ser capa da revista Nova), cursos, casa para cuidar, muitas vezes filhos para cuidar (produção independente, claro!)... cadê os homens no mundo? Das duas uma: viraram gays ou cafajestes! Criamos homens carentes, sem parâmetros de vida, sem vontade de conquistar mulher nenhuma (afinal, são todas umas piriguetes que só pensam na conta bancária do pretendente...).

Antes da LOUCA queimar o sutiã, o homem se esforçava para nos ter... e se deleitava todo com a recompensa...

Ah... isso sim era vida... é certo que estávamos vivendo na Matrix... mas e daí? Éramos felizes e tínhamos AMOR todinho maiúsculo...

Se eu cruzasse por aí com a mentecapta feminista que queimou o sutiã... juro que olharia bem nos olhos dela e perguntaria... valeu a pena tudo isso? Você é feliz? Agora se joga da ponte... LOUCA!!!

E eu nem queria escrever tanto assim...

Para finalizar... provérbios...

“Sabe como se chama aquele pedaço insensível localizado na base do pênis? Chama-se... homem.”

“Por que é tão difícil achar homens bonitos, sensíveis e carinhosos? Porque normalmente eles já têm namorados.”

“Homem é como orelhão. A cidade está cheia deles, só que 75% não funcionam e o restante está ocupado.”

“Qual a semelhança entre um homem e um espermatozóide? Ambos têm uma chance em um milhão de se tornarem um dia seres humanos.”

Mas continuo precisando deles... ah... sim!!!