Depois que a Carolina Dieckmann saiu de cena, outra celebridade tinha que ocupar os holofotes do momento, senão como a Globo sobreviveria, não é?
Então tá... e veio a Xuxa, toda ilariê, dando o depoimento tocante, melodia ao fundo, luz, maquiagem, casaquinho (que, aliás, quero um pra mim) no Fantástico (só faltou a Patrícia Poeta...). Nada produzido, lógico! Abriu seu coração, escancarou sua dor de infância...
Plagiando Nelson Rubens, OK, OK... não estou fazendo chacota da dor dela. Longe de mim. Nem o Rafinha Bastos se manifestou, quem sou eu, né? Mas, vamos combinar, por que continuar falando sobre esse assunto a semana toda??? E foi para o Jornal Nacional no dia seguinte (Patrícia Poeta feliz, sorridente, elegantérrima, se regozijando toda com a chamada da matéria) e ainda não saiu de nenhum jornal... todos os dias tem uma “novidade” sobre o abuso sexual da apresentadora, que, atenção, aconteceu há décadas!!! Questionaram até se deveria abrir um inquérito para investigar o caso!!!
Um leitor da Folha de S. Paulo mandou um e-mail para o jornal dizendo que o depoimento dela foi teatral... eu discordo... porque ela é uma péssima atriz. Ninguém viu Lua de Cristal? Ou Super Xuxa contra o Baixo Astral?
Enquanto isso, no reino mágico dos Ursinhos Carinhosos de Brasília, Cachoeira falou, falou, falou... mas disse a mesma coisa todas as vezes: que ele tem muito a dizer, mas não era ali que ele iria falar. Ah... eu adoro esses exemplos habermasianos claros!
Aliás, o que mais tenho vivido são exemplos claros de deliberação... faz isso e ponto! Por quê? Porque eu estou mandando!
Nem em minha infância ouvi tanto isso...
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