29 de mar. de 2010

Guardei, sem ter porque, nem por razão, ou coisa outra qualquer


Hoje a pauta tem três assuntos...

Primeiro, não poderia deixar de falar dos Nardoni... o que a imprensa é capaz de causar na opinião pública, me deixou estarrecida. O julgamento virou a atração do ano... deu mais “ibope” que o show da Beyoncé.

Não estou aqui fazendo papel de advogado do diabo ou defendendo os culpados. É óbvio, é claro e é incontestável que eles são os culpados. Mas quantas Isabellas não existem, existiram e existirão sem que tenham tal público clamar por elas? E quantos casos como esses ficaram impunes? Quantos não tiveram o agendamento da mídia? São muitos, certamente...

E devo salientar que o mérito dessa exposição toda devemos ao promotor Francisco Cembranelli, que, desde o primeiro momento, não teve medo de se expor e trouxe toda a opinião pública para o seu lado. Senhoras e senhores, aplausos para ele!

E... The end!

 

Agora vem a parte cultural...

Assisti a dois filmes esse final de semana... e quero comentá-los.

 

Ele não está tão a fim de você, de Ken Kwapis, com um elenco estelar, que inclui Ben Affleck, Jennifer Aniston (a eterna Rachel), Drew Barrymore, Jennifer Connelly e Scarlet Johansson, entre outros atores tão bons e bonitos quanto, mas que não sei o nome, é um filme sessão da tarde chuvosa total...

Mas para mim, especialmente, foi uma injeção mais potente que Lexotan. Estava precisando dessa injeção, mais do que Chico Buarque, mais de chocolate, que estou há 40 dias sem comer... oba... posso voltar agora, já que é Páscoa.

E voltando ao filme... é um tapa na cara. Parem de arranjar desculpas para relações que não estão acontecendo. Clichê? Pode ser... o que importa mesmo é injetei o conceito clichê dentro de mim e, assim, vou encanar menos... Mas bem que eu precisava de um Alex na minha vida...

 

Assisti também ao último de Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios. Bem Tarantino... até com a música Western e parênteses repentinos, que lhe são peculiar. Dividido em capítulos (dessa vez numa ordem cronológica), o filme mostra a França ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Nesse cenário, um grupo de soldados americanos judeus, conhecidos como Bastardos,  infernizam a vida dos nazistas, matando a sangue frio e arrancando parte do couro cabeludo de qualquer soldado nazista que simplesmente apareça (lembra a cena da morte de O-Ren em Kill Bill). Muito sangue e violência, típicos de Tarantino, mas com o toque cool de um gênio do cinema. Um dos melhores...

 

Por hoje é só pessoal...

P.S. 1 – Vinho chileno é uma delícia...

P.S. 2 – Não aguentei e já comprei a trilha sonora do filme Almost Alice... boa demais!

Um comentário:

Paulo Cesar Cabral disse...

Olha eu aqui comentando outra vez!

Bem, vamos por partes,rs ..

Concordo plenamento sobre o julgamento dos Nardoni. Se bem que o que aconteceu, de certa forma, já era previsível.

Sobre os filmes: não assisti nenhum dos dois. Entretanto, o Bastardos Inglórios pretendo assistir ... já o "Ele não está tão afim de você" também deve ser bacana. Afinal, pelo que me consta a Fran tem bom gosto e ela apreciou o filme ... assim como (talvez não na mesma intensidade) aprecia os chocolates 70% amargos da Copenhague,rsrsrsrs...

Um filme sobre a complexidade de relacionamentos que me realmente me encanta é o "Closer", com Jude Law. Tudo nesse filme é excelente, incluindo os diálogos e a trama. Não deixo também de recordar ´da música linda que encerra o filme, "Can,t take my eyes off you", interpretada pelo Damien Rice. Por sinal, eu sempre lembro dessa canção em vários momentos da minha vida ...

Abraços pra todos que frequentam esse espaço.

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" And so it's
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it's
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes..."