1 de abr. de 2009

Alguma coisa está fora da ordem...


Para ser jornalista é preciso ser jornalista. É engraçado como as pessoas acham que para escrever basta sentar em frente ao computador e digitar meia dúzia de palavras e pronto... a mágica está feita! E desse tipo de pensamento nasce discussões como essa que anda acontecendo no Supremo Tribunal Federal... precisa de um diploma para ser jornalista? Será que não há nenhuma diferença entre mim, que estudei jornalismo durante quatro anos, e outro que não estudou?

Sim, há diferença sim. E vejo isso no curso da pós-graduação que ainda insisto em fazer. Fiquei responsável pela edição do material para montarmos uma revista científica. Ao receber o material, vi claramente o óbvio. Os textos redigidos pelos jornalistas eram feitos para revista, para comunicar, enquanto que os textos escritos pelos demais não eram. Os textos de jornalistas não são melhores ou piores do que os outros, mas aprendemos a escrever para um público definido, aprendemos a comunicar, sabemos a melhor forma de organizar as palavras, sabemos transmitir a informação de forma clara, objetiva... ou não, dependendo do seu desejo...

Quem não é jornalista escreve sobre aquilo que sabe... da forma como sabe... o jornalista redige sobre tudo e qualquer coisa. Basta ter uma fonte de informações, papel, caneta e cinco minutos. Lembro-me que quando trabalhava no jornal de Sorocaba, saía para cobrir uma pauta e voltava redigindo a matéria no carro, no bloquinho que levava comigo... e de lá nascia parte da edição do jornal do dia seguinte. Ali, no carro, minhas filhas eram concebidas... para depois serem paridas...

Sim... eu sou jornalista por formação! E tenho o maior orgulho da profissão que escolhi.

E por falar em orgulho, acabei de parir mais uma filha... a mais nova edição da revista do Crefito-SP. Essa aí vai arrebentar a boca do balão!!! Sou suspeitíssima, já que sou como mãe falando da filha, mas essa edição está muito bem elaborada, muito bem escrita, muito linda... ela foi para a gráfica e daqui uns três dias estará em nossas mãos...

E, mudando um pouco de assunto... vou dar um toque aqui sobre gente que não vale nada... canalhas da pior espécie, sabe? Esses que passam o dia pensando no que vão fazer para boicotar o outro... então... quanto mais um idiota desse tipo tenta me atingir, mais eu me fortaleço... continuo conquistando cada vez mais espaço, mais alegria, mais sucesso... continuo fazendo o que mais gosto... o meu trabalho... continuo parindo lindas filhas... minhas matérias, minhas revistas... enquanto canalhas continuam descendo buraco abaixo... quer saber? Eu nem deveria perder meu tempo e meu espaço nesse blog falando de gente que não merece o menor crédito, quanto mais o meu respeito... afinal... eles passarão, eu..... elementar, não!?

Hoje uma linda borboleta pousou em mim... meu sorriso se iluminou todo...

Venham borboletas!!!!!!!!!!

“TPM me aflige, me revira, me liberta para os meus demônios. Ingratidão me magoa e fere dentro de mim a menininha que ainda quer transformar o mundo. Casa por limpar me joga diante da televisão e de pacotes de bolacha, por prazos indeterminados, até a chegada de visitas ou de baratas. Música errada no momento certo me tira do sério. Pessoa certa no momento errado também. E vice versa.
Mas no verso reverso dessa história, na contracapa que é contra a capa – e ainda assim busca alguma dialética -, o que resta é uma guria assustada, temerosa de relacionamentos humanos, ratazanas e contas pra pagar. Que paga seus pecados miúda e minguadamente, parcelas que excedem a vida e cotas de bondade possíveis para mais uma cabecinha aérea em um mundo de massificação descabida. Pensamentos voam longe... e, todavia, a ilusão de estar nadando contra a corrente. Toda a vida, pseudo-elo partido de uma corrente inquebrantável. Absoluta.”
Carina de Luca

2 comentários:

Pedro Guerra disse...

Como sempre. Suas palavras são ótimas. Bjs

AIRTON disse...

Parabéns pela nova criança,belissimas as matérias assinadas por você.
Canalhas ADEUUUUUUUSSSSS!!!!!.